Resumindo 2006...

Este ano muitas coisas mudaram na minha vida. Posso até acrescentar que 2006 foi um ano bom e que quase todos os meus desejos foram realizados. Aconteceram algumas coisas menos boas, mas faz parte da vida. Se tudo fosse sempre perfeito, acabávamos por nos aborrecer. O que nos faz continuar é a luta do dia-a-dia para alcançar os nossos maiores sonhos. Foi com esse pensamento que passei este ano e como o resultado foi bom, vou adoptar a mesma estratégia para 2007.
Espero que os meus leitores sigam este humilde conselho e que realizem todos os vossos sonhos tendo um ano novo cheio de amor, saúde, alegria e sucesso.

Feliz Natal 2006!

Foram tantos os acontecimentos da última semana que nem sei bem por onde começar. Mas como é dia de Natal, vou começar por desejar um Feliz Natal a todos os que costumam visitar o meu cantinho. Espero que não tenham esquecido o que realmente interessa nesta época do ano: a amizade e o amor, o carinho de uma familia reunida.

No meu caso, houve um acontecimento que me marcou muito esta semana, de maneira que nem me pareceu festejar o Natal este ano. A minha bisavó querida festejou no passado dia 20 de dezembro os 100 ANOS!!! Os 7 filhos dela juntaram-se e organizaram uma festa em honra dela. A Junta de Freguesia da terra dela disponibilizou o pavilhão multiusos para nos proporcionar um momento único onde a familia se juntou para um dos dias mais felizes da velhota. Como há muito ela prometia, cantou a alentejana, sorriu, brincou com todos e deu uma lição de vida a cada um de nós. Para todos os que estão a ler este post, vou partilhar um dos maiores segredos para chegar ao 100 anos: "Leva a vida como ela vem." Parece simples, mas nos tempos que vivemos acabamos por perder as nossas energias em coisas sem importância e não nos lembramos por exemplo que no calor do verão, pelo menos temos água para beber e nos refrescar e no inverno, temos mantas e aquecedores para nos aquecer.
Aquela velhota, depois de um século de vida consegue dar-nos conselhos actuais. Ela é única, grande, sábia e sou uma sortuda por ter uma mulher assim na minha familia. Espero um dia poder partilhar toda esta sabedoria com os meus netos e bisnetos...

Mangueira de Natal

Sei que tenho andado desaparecida. Os últimos acontecimentos no trabalho têm me deixado de rastos de maneira a que quando chego a casa, só querer a lareira que não tenho... mas não vamos por aí. Estão apertados com os objectivos e até já tive de trocar as férias que tinha na última semana do mês para safar a situação... Enfim, vamos agora ao que interessa: a mangueira de Natal.
Já todos terão reparado na moda que se tem desenvolvido nos últimos anos. As pessoas sentem necessidade de tentar tornar tudo mais bonito com decorações de Natal. Eu adoro decorações de Natal, mas tem de haver um mínimo de bom gosto. Talvez alguns dos meus leitores tenham também aderido a esta moda e espero não ofender ninguém... mas estas mangueiras enervam-me ao mais alto nível! Elas não são feias... as pessoas é que pegam nelas de qualquer maneira, e decoram as varandas de qualquer maneira, combinam cores que ficam mal umas com as outras, põem tudo a piscar, fazem remendos... Na noite passada vinha para casa a reparar nas luzes de Natal e até fiquei tonta com o que ia vendo.
Não são as decorações, nem a conta da EDP, nem as prendas que fazem o Natal. Todos se queixam que a vida está má, mas contribuem para esta época se tornar cada vez mais comercial. Para mim, não há nada melhor do que juntar a família a volta de uma grande mesa com um belo jantar, conviver, ouvir músicas de Natal, e trocar umas lembranças... Sim, claro que também gosto de receber prendinhas, mas não preciso de muito para ficar contente!

O doce calor de uma lareira...

Há algum tempo que não venho descarregar as minhas frustrações... não é que não tenha havido assunto, o tempo é que não ajuda. Não é que não tenha tempo, mas todo o tempo livre que tenho, aproveito para estar enrolada na manta a ver televisão. Devia hibernar! A sério, no inverno nunca me apetece nada, só estou bem em frente a uma lareira. E como não tenho nenhuma, arranjo maneira de estar em alturas estratégicas na casa de quem tem: os meus pais e os meus sogros. Gosto de ficar a olhar para as chamas, a sentir as bochechas a ferver. Fico logo muito calma, aconchegada, quentinha. Se tivesse uma lareira, só minha, não me sentia tão sozinha à noite quando o meu Xu está na faculdade. Adormecia com o crepitar da lenha, no sofá, até ele chegar. Até este sonho se realizar, vou ter de me contentar com a mantinha e a televisão. Tenho de me habituar a deitar-me na cama gelada e adormecer assim, desconsolada, enquanto ele não chega.
Bem, vou mas é ver o que está a dar na televisão, enrolar-me na mantinha, porque aqui sentada em frente ao computador... não dá mais!